Expressões diminutas sobre temas indefinidos, registradas de forma breve e impensada, quase sempre insensatas, mas eventualmente geniais. Pensamentos dispersos publicados em intervalos de tempo inconstantes e imprevisíveis. Num único parágrafo.
Me vê a conta?
Hora de pagar a conta, estendo o braço e ofereço o cartão de crédito. O sujeito do caixa passa o cartão na máquina e vem a angústia. O papel não sai, e já imagino o cartão bloqueado, lembro que não tenho um puto na carteira, me constranjo com a possibilidade da vergonha. Já vejo a cara de puto do sujeito, os clientes na fila reclamando da demora e atravessando um olhar acusador. Tudo questão de segundos. Longos segundos. De repente, o papel sai do terminal: alívio. Bons eram os tempos daquela maquininha manual que parecia querer arrancar os dedos de quem a usava...
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3 comentários:
ca-ra-ca!
váris vezes senti esse friozinho na barriga huahauhuahuauauauaau.
Velho hábito humano... achar que é culpado porque tá com o cartão de crédito, que deveria funcionar, ao invés do dinheiro, que tende a tornar-se obsoleto.
Haverá o tempo em que os "sistemas" não mais falharão e o dinheiro, esse sim, será motivo de chacota.
Acho que todos já passamos por essa situação!!! Horrível sentimento....hehehe
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