Expressões diminutas sobre temas indefinidos, registradas de forma breve e impensada, quase sempre insensatas, mas eventualmente geniais. Pensamentos dispersos publicados em intervalos de tempo inconstantes e imprevisíveis. Num único parágrafo.
E a crise chegou na cama...
Levantou devagar. Com um pouco de sorte o seu corpo conseguiria se desprender daquela força surreal que a puxava para a cama. A cabeça parecia um carrossel e os passos mostravam que a noite tinha sido pesada. As mãos só fediam a cigarro barato e o rosto que a olhava no espelho, não era o mesmo que a viu sair de casa para a festa do gabinete. Estava tão desatenta que nem notou o corpo ao qual dormira abraçada, mas caiu em sí quando viu o sangue que manchava seu vestido amarrotado. Voltou e encontrou o seu chefe morto, em sua cama. Flashs passavam pela sua cabeça, mas em todos faltava partes importantes. Resolveu que seria melhor fazer uma fogueira com aquele corpo e não entendeu como pode levar tão a sério as suas palavras: "Promessa é dívida. Ou eu gozo ou eu te mato." deu um jeito de colocar o De Cujus numa enorme mala de rodinhas e deixou um recado na geladeira, em letras garrafais: LEMBRAR DE NÃO IR PRA CAMA COM PETISTAS, APÓS TOMAR TEQUILA.
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