Expressões diminutas sobre temas indefinidos, registradas de forma breve e impensada, quase sempre insensatas, mas eventualmente geniais. Pensamentos dispersos publicados em intervalos de tempo inconstantes e imprevisíveis. Num único parágrafo.
A quase-saga do não-dente
Fazia 3 dias que tinha arrancado aquele dente enorme-gigantesco-com-três-raízes-e-litros-de-sangue, e óbvio que um fenômeno desses não iria ter uma cicatrização rápida. Então, naquela noite antes de dormir bocejou muito, praguejou contra aquele maldito ato involuntário, porque no 5º bocejo sentiu que algo acontecia aos pontos do não-dente. Será que tinha soltado? Mas ela nem sentia o fio na boca, nem sentiu engolí-lo, nem cuspiu, nem nada-de-nada. O que aconteceu com o fio dos pontos no instante entre o bocejo e o espanto?? Fechou os olhos e tentou relaxar e esquecer daquilo, dizia a si mesma: comporte-se como uma menininha boazinha que não sai estragando pontos de micro cirurgias..comporte-se. E tensa caiu no sono, já bastava a corrida que deu de um jumento quando chegou do dentista há 3 dias.
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Um comentário:
Ler isso me deu uma certa agoniaaaaaaa, dor de dente, sei la.. hahaha bjs
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